terça-feira, 27 de abril de 2010

Cada dia há um tipo de depressão,

Ou mais.

Hoje é a chuva, toda sua falta de céu

Me deixa quieta, me faz cinza também,

E cinza é a quase ausência de cor. E o quase,

Ah, o quase.

O quase é indeterminado,

É o que podia ter sido, mas não foi,

É sentir o gosto do que se tornou insípido,

É frustração.

Mas como há a “quase” esperança,

A “quase” história, o “quase” fim,

Preferimos insistir até termos

Alguma das nossas várias certezas,

E essas, já se incluem em outro tipo de depressão.

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