quarta-feira, 7 de abril de 2010

Esmo

Olhei para o céu hoje de manhã e quis com cada partícula minha ficar na cama, ficar o máximo que puder, mas por incrível que pareça alguma parte minha me fez levantar, talvez fosse a consciência. Estava frio, como eu prefiro. Ir a pé? Um dilema, perigava eu pegar chuva, se bem que agora não me importo tanto assim com isso, só estava com preguiça de caminhar sem ter música pra ouvir, peguei o ônibus, gastei dinheiro, é tudo consumismo mesmo, não adianta fugir... A pior parte é chegar na escola, pelo menos tenho quem me anime lá, eu me impressiono ao lembrar em como era melhor tempos atrás, era até divertido, mas agora é sacrificante, graças que é o último ano, tolinha, esse é só o começo isso sim.
À tarde eu ia à um estúdio que, creio eu, algumas menininhas se roeriam pra ir, mas no fim acabei não indo. Fiquei esperando no terminal um certo tempo, enquanto fiquei ouvindo as conversas à minha volta, mais valia não ter ouvido, eu falo mas eu creio que já tenha passado por essa fase bobinha, normal, mas evoluir também é normal, coisa que não acontece com alguns pelo que eu vejo.
Já que não ia ao estúdio fui encontrar minha mãe para ela me dar de comer, pois estava praticamente sem refeições o dia todo, eu não estava com fome realmente, mas eu sentia a necessidade de botar algo no estômago, almoço caro e não tão bom assim, eu sou um pouco sovina, não sei se dá pra perceber... Ela queria me levar pra ver sapatilhas, porque as minhas estão se despedaçando, achei a que eu queria mas não tinha numeração, que sorte a minha, mas deixemos de futilidades, voltei para casa dormindo praticamente, cheguei a sonhar, não lembro o que, mas sonhei, ou devaneei, não sei. Cheguei em casa sentindo falta de alguma coisa, talvez de não ter visto minha menina, ou dos planos trocados, ou das pessoas que eu não vejo mais, ou até do meu trabalho, não sei, mas esse dia foi um dia estranhamente vazio.

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