quarta-feira, 21 de julho de 2010

Isso, começamos bem, acordar no frio e permanecer nele, através das palavras que podem ser tão congelantes como uma corrente de ar. Lá no fundo eu gosto quando me deixam sem palavras, mas não, agora odiei sentir essa falta de ar no peito por não ter o que dizer, não tenho direito de contestar, talvez não TERÃO direito, mas isso é o tempo que irá dizer. Tenho medo dessas semanas, mil caminhos se abrem e uma única fenda que talvez não se feche. É arriscar demais, é perigoso, porque eu não confio no que ele sente ou vai sentir, como vou confiar se está sempre tão volúvel? Não confio em mim, principalmente. Podemos dar certo, eu sou foda, cabeça forte, mente aberta e não ligo para que os outros pensam, sou demais pra ele, são opiniões e frases de sua autoria, mas parece que não é suficiente, nunca é, mas entendo, confusão não escolhe a cabeça pra entrar, eu mesma já sofri bastante com isso, talvez por isso entenda tão bem, mas não deixo de ficar triste, fazer dar certo era o que eu queria, só que não basta eu querer, não quero ter que me doar por dois, por isso é um tempo para mim também, vou ver se perco mais tempo na minha cama e menos com fumaça, ver se sinto bastante a sua falta, ver se arranjo uns afazeres e ver se me distraio.

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