segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dezessete anos

Um aniversário com chuvisco e o queixo batendo de frio, e eu sem poder sair dessa situação, tudo por dinheiro. Recebi parabéns de estranhos e almocei com a minha menina, foi divertido relembrar a verdadeira comemoração que fizemos. Vamos pro pontal? Qual pontal burra? Mais gente do que esperava no fim das contas. Chuva, muita chuva, frio, muito frio, e eu com meias que se rasgavam fácil hahaha, não creio que eles realmente acreditaram nisso. Aos poucos ficaram alguns e a minha visão se embaçava, estava começando a sair da realidade, até vi mágica ser feita na minha frente. Marina estava engraçada, muito engraçada, não conseguia parar de rir dela e fazer perguntas inconvenientes, andar em uma posição normal era impossível, batemos a cabeça, eu queria rir pra sempre. Cochilei por um tempo, senti tapinhas nas costas o tempo todo, senti flashs mas nem levantei a cabeça pra ver, sabia que era a Jéssica, sabia do que falavam, mas não ligava, não naquela hora. Poucas vezes lembrei dele, quando vinha ao pensamento mandava se foder mentalmente, ele não me merece, foi isso que eu ouvi, por que me escondeu isso? Não acredito que usei esses termos, parece até que ninguém sabia. Me faziam perguntas e eu não sabia raciocinar algo com mais de uma palavra, odeio que me testem nessa situações, mas é a Jéssica de sempre. Foi engraçado, realmente e vou rir disso por um bom tempo. Dormi como uma pedra até de manhã quando meu sono foi interrompido pra limpar o quintal alheio, dormi até o dia seguinte. Encontrei alguns que estavam lá e presenciaram tudo, perguntaram se eu estava bem, haha, bem melhor agora.

Um comentário:

  1. Cada um tem seu jeito de festejar. Tem até aqueles (como eu) que não festejam.

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