sábado, 9 de outubro de 2010

Hoje faltou luz. Luz artificial. Sobrou a luz dos pequenos vagalumes no céu, tentei guardá-los pra mim, mas não pude. Hoje tive dúvidas sobre a estrela certa. Hoje eu queria que você me dissesse qual é a estrela certa ou que ao menos esteja olhando pra ela como eu. Hoje eu não estou capitalista. Hoje vou sair pela janela e vagar pelas noites cheias de vazio. Hoje vou me arriscar, sentir o frio na barriga que tanto gosto, que me acostumei a sentir como uma psicopata incontrolável, o perigo que me tenta. E hoje, só por hoje não quero pensar, não quero ter esperança. Só por hoje.

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