domingo, 10 de outubro de 2010

Odeie. Disseram-me.
Mas como fazer isso? Não sou tão oitentista assim.
Oscilação. Hora quero com todas minhas forças. Hora queria poder ter um ataque de amnésia.
Se esquece uma besteira fazendo outra? Porque é isso que tudo isso é. E é só o que tenho feito. Besteiras. Não devia sentir culpa, realmente não senti. Até certo ponto. Pois tenho meus limites, preciso deles para me manter sã.
Se fue. No vuelve.
Sem lamentos, nem justificações. Fica a seu critério julgar. Não pretendo me explicar, pois dever satisfações não está mais entre as minhas tarefas.
Não. Não é quem eu quero ver, mas eu me aproximo mesmo assim. Vejo, toco, até que se transforma, se torna um rosto familiar, uma sensação quente por minha espinha, as palavras que escoam por seus lábios são as que me nutrem.
Teletransporte. Revolver. Surrealismo não combina com cotidiano.
Tento recriar no mundo real, pura ilusão. Procurando no lugar errado, pessoa errada, como sempre.
Abro os olhos. Teto.
Mais um dia.
Um dia a mais. Respiro fundo.
Um dia mais longe. Me afasto, é inevitável, sei que minhas ações tem me distanciado do que eu queria bem perto. Triste admitir que já não tenho controle sob nada mais. Nunca tive.
Raciocine. Passe por cima do que seu coração diz e ouça a razão, ela é sua única ligação com o que tem sentido. O discernível. Ela vai te guiar enquanto seu coração não pode, mesmo ele gritando para você ouvi-lo, ele está louco, sei que não é fácil, mas não o dê ouvidos.
Quem sabe. Não sei. Talvez.
Incerteza é a palavra de ordem, só que mesmo sendo o que me domina, é fraca, não me impede de fazer sandices. Queria que me parasse, me dissesse não, mas então não seria mais incerteza e eu não seria eu.
E é isso que me motiva: o não saber.

Aguarde...

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