quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Belas maldições me trazem até aqui

Disfarçadas em um belo pacote para me atrair

Dito e feito. Saio, corro à procura de um lindo laço vermelho,

grande e robusto, embebido em vermelho sangue. O meu sangue.

Todo o suor que depositei em função de acreditar, de confiar e, por fim, me decepcionar.

Agora só vejo os cortes profundos na carne.

As cavidades só tendem a ficar mais profundas.

Elas procuram o lugar mais fundo para me alcançar.

Dói, mas como já pronunciei em outros dizeres, onde há dor, há crescimento. Se me custar um pouco de sangue e suor, tudo bem, é um preço baixo para se alcançar as alturas.

Um comentário:

  1. Corta a carne mesmo, nos dilaceramos. E dói, como machuca. Mas como escrevi em algum post meu, te digo: dilacera, mas passa. A gente tem que crer nisso a qualquer custo, que é pra que isso se torne real, sabe? Eu ando procurando onde me agarrar, pois tem sido difícil, guria. A tentação é grande pra se cair novamente.
    E ah, obrigada pelos tantos elogios! Já disse, de coração, que gostei da tua escrita, do teu jeito de colocar as coisas.
    Um beijo!

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