Amo a sensibilidade. Ela é a premissa de todas as artes. Nem sempre se faz visível a olho nu, por vezes se esconde nos detalhes, em outras se escancara a ponto de emocionar, mas ela está sempre ali, sutil, esperando alguém senti-la, e assim sobrevive entre quadros e poesias, nas fotografias ou em uma cena do cotidiano. Em contraponto nós, reles mortais, muitas vezes nem a percebemos por termos criado esta casca grossa que nos bloqueia os sentidos. Contudo, com a prática, a sensibilidade torna-se óbvia, exala em tudo que toca, cabe a nós não deixarmos passar em branco a essência do que é o nosso tão falado diferencial dos outros seres. Somos os únicos que temos a consciência de nos sabermos mundo e da beleza divina que nos rodeia criada pelos dedos cósmicos do universo. Então, em agradecimento, devíamos preservar o que nos liga ao sensível, não o contrário.
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