segunda-feira, 14 de maio de 2012

 
Gosto do absurdo que é ser tão pequeno e, mesmo assim, pensar ter o mundo nas mãos. Entre galáxias e elétrons, não há nada que se possa mensurar. Tentativa humanoide infame de delimitar o que conhecemos pela lógica, um dos nossos defeitos de fábrica. Pensamento que vagueia, longe, até se perder nos sonhos do sono, onde tudo parece ter mais sentido, talvez tenha afinal, pois a lógica aos sonhos não pertence.
   Mas de olhos abertos a realidade é misteriosa. Horas a fio e anos mais tarde o vazio ainda persiste, e cada um preenche como pode.
  Tão fácil ser criança que brinca com terra e ri espontânea, e se as perguntas não têm respostas, tudo bem, elas as criam. Suas cabecinhas são livres de carga, sem tradições ou pré-conceitos. Na mente das crianças que o mundo existe inteiro, colorido e sem limite.

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