E se não fosse por muito,
seria por pouco.
Sem voz,
falaria rouco.
Coagido,
bancaria o louco.
Por não se conter.
Pra que menos,
se poderia ser mais?
Por que não voar,
se o fazem pardais?
Se não há para sempre,
como crer no jamais?
Por não se contentar.
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