segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O olho da mente que se abre e tudo vê. Cores, sons, cheiros, tudo vivo num só ser, uma corrente elétrica que passa e interliga nossa espinhas dorsais. O batuque de tambor soa sob os pés de quem dança. O grave tilinta nos tímpanos. Percepção do que é tão claro, tão em embaixo do nariz que não conseguimos enxergar.  Chega de drama de controle, energia gasta em vão, que vai em vem sem parar em alguém, um perde outra ganha, como os átomos. Não existe estabilidade sem uma fonte natural de energia limpa das influências falhas do ser humano. Leve, leve feito uma pena, sensação de flutuar, o corpo transcende essa dimensão e se entrega ao organismo vivo do qual fazemos parte. Tudo é onda. Imagem, fazemos tudo pela imagem de quem somos, e não somos, parecemos ser. E quando se encontra alguém assim, tão vazio a ponto de tirar o que lhe preenche, agradece-se ao Universo por lhe mandar um guia, pois não há nada que exista no outro que não tenha pelo menos um pouco em nós também. Orientar-se. Estou a caminho do destino certo, é o que diz minha intuição, sigo andando e positivando minha fé.

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